Prefeito decide proibir "presentinhos" nas repartições públicas

POR JULIANA BAETA
O incêndio começa com um palito de fósforo, e a corrupção começa com um presentinho”. É assim que o prefeito de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, Jefferson Gonçalves Mendes (PR), justifica o fato de proibir presentes a qualquer pessoa dentro da prefeitura. Desde o início do mandato, ele afixou cartazes pela
“Eu decidi comprar estes cartazes para inibir a roubalheira. Não é questão só do presente mas, por exemplo, o sujeito vem aqui fazer um agrado e traz um litro de uísque. Realmente, não tem nada demais, ele tem esse direito. Mas aí depois é uma caixa de uísque, depois dinheiro e, daí para a corrupção é um pulo né?”, explicou Mendes.
Ainda segundo o prefeito, a corrupção tem que começar a ser cortada dentro das prefeituras. “E o exemplo, tem que vir do prefeito. Às vezes, o prefeito recebe as regalias, viaja com a família por dias com carro oficial, achando que não está fazendo nada demais, que não está roubando dinheiro público, acha apenas está aproveitando a oportunidade de melhorar de vida. Mas esse dinheiro poderia estar sendo usado para várias coisas para a população, como asfaltar a rua, por exemplo”, comentou.
Para Mendes, deixar de usar o dinheiro público para uso pessoal não é “bondade”, e sim, obrigação. “É o nosso dever. Por isso que cortei também, aqui na prefeitura, essa coisa de regalias. Mordomia, viagem para família de funcionário, etc. Conseguimos economizar, com estes cortes, entre R$ 400 e R$ 500 mil por mês”.
Os cartazes, foram espalhados pelos corredores da prefeitura de Santa Rita do Sapucaí, e também no gabinete do prefeito. 


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