Homem acusado de oferecer CNHs e se passar por policial é preso.

Fernando Gleison usava de documentos falsos para se passar por policial (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A Polícia Civil investiga um caso de estelionato em Pirapora que envolve a venda de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs). Fernando Gleison Santos se passava por policial civil e bombeiro civil. Ele oferecia a moradores de Pirapora meios fraudulentos para obtenção da CNH. Nove pessoas da cidade procuraram a polícia e denunciaram o golpe, alegando que teriam pagado a quantia de R$ 1 mil pela carteira e não receberam retorno. A expectativa da PC é de que mais solicitantes de carteira, que negociaram com Fernando, apareçam depois da divulgação do caso.
O estelionatário foi preso nesta terça-feira (3) em um escritório de advocacia, em Pirapora. Um mandado de prisão preventiva de Sete Lagoas já havia sido instaurado contra ele pelo mesmo crime.As investigações pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Pirapora tiveram início com as informações de que Fernando se passava por policial civil na cidade, vendia CNHs e cobrava para liberar veículos destinados para leilão público.
Estelionatário se passava por policial e pedia propina para conseguir CNHs (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Segundo o delegado Jurandir César Rodrigues, Fernando chegava a usar nomes dos policiais civis de Pirapora, quando em contato com os solicitantes das CNHs. Ele negociava o prazo de chegada das carteiras, mas, depois de receber o pagamento, desaparecia. “O estelionatário mora próximo à delegacia de Pirapora. Ele usava detalhes da rotina dos policiais, até citava nomes de agentes, para convencer os compradores de que era um policial civil”, conta Jurandir.
O delegado Jurandir explica, ainda, que obter CNH de maneira fraudulenta é ilícito, mas como os solicitantes não chegaram a receber o documento, a ação não se configura crime. “As pessoas sabem que é ilegal obter carteira de habilitação através de propina, por isso muitas que chegaram a negociar com o estelionatário não procuraram a polícia. Com a informação de que o não recebimento do documento não configura ação criminosa, acreditamos que muito mais vítimas denunciem a negociação criminosa”, afirma.(Com informação do G1 grande minas)

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