Homem furta São Miguel Arcanjo e é preso tentando vendê-lo

Um homem de 34 anos foi preso e conduzido para a Delegacia de Plantão depois de furtar um santo em uma loja do Centro de Montes Claros, nesta segunda-feira (30). A Polícia Militar chegou até ele depois de comerciantes denunciarem que o homem tentou furtar itens de um supermercado e uma bicicleta, também na região central da cidade. A gerente do comércio diz que este tipo de assalto tem se tornando comum na loja em que trabalha.
De acordo com a polícia, os militares faziam patrulhamento em motocicletas quando foram procurados por funcionários de um supermercado e outros comerciantes. "As pessoas nos disseram que um homem estava tentando assaltar comércios e pessoas no Centro. Solicitamos apoio ao 'Olho Vivo' da PM, para monitorarem algum movimento suspeito na região. As câmeras registraram o momento em que o homem entrou em uma loja de artigo religioso e saiu com a imagem nas mãos. Quando o abordamos, na Avenida Francisco Sá, ele já estava tentando vender o santo", explica o cabo Elismácio da Rocha.
Durante a abordagem da polícia, o homem estava tentando vender a imagem para uma mulher, de 35 anos. "Possivelmente, ele estava passando por uma crise de abstinência de drogas e estava tentando fazer dinheiro; ele apresentava nervosismo e sinais de ser usuário. A mulher estava assustada e tinha colocado as crianças que estavam com ela dentro do carro, trancadas", completa.
A imagem furtada é de São Miguel Arcanjo, patrono da Polícia Militar, e avaliada em R$ 600. O homem preso em flagrante tem diversas passagens por furto em Montes Claros e em João Pinheiro, Noroeste de Minas. De acordo com a polícia, ele saiu da cadeia em outubro de 2016.
Prática comum
De acordo com a gerente da loja, assaltos à imagens sacras têm se tornando comum e, em algumas vezes, os funcionários homens conseguem recuperar o artigo religioso.

"De um ano para cá tem se tornado comum o assalto às imagens; chegamos a registrar furto a cada 15 dias. Quando há funcionários homens nas lojas, eles correm e conseguem recuperar a imagem. Quando estamos apenas mulheres, é mais difícil, como foi o caso de ontem [desta segunda-feira]. Geralmente, os bandidos são violentos e ameaçam quebrar a imagem quando vamos pegá-la de volta. Já aconteceu de um assaltante voltar na loja e quebrar outras imagens depois que a gente conseguiu alcançá-lo. É tudo muito rápido e difícil de conter esse tipo de pessoa", desabafa a gerente que foi preservada na reportagem.(G1 GRANDE MINAS)
Imagem furtada é avaliada em R$ 600 (Foto: Juliana Peixoto/G1)

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